Vereadores abordam a questão do atendimento laboratorial no Hospital São Marcos e pedem maiores esclarecimentos
Vários vereadores abordaram a questão do atendimento laboratorial no Hospital São Marcos durante a sessão da Câmara desta semana. Biel da Farmárcia (PV), Gleyciaria Bergamin (DEM), Evaristo Miguel (PTB) e Zé Luiz do Cricaré (PT do B) afirmaram que o serviço de exames laboratoriais realizado no hospital precisa de maiores esclarecimentos para não causar problemas para a população.
Zé Luiz do Cricaré (PT do B) afirmou a necessidade de informações mais precisas sobre o atendimento laboratorial de urgência e emergência no Hospital São Marcos e solicitou que a Comissão Permanente de Educação, Saúde e Assistência da Câmara elabore um requerimento solicitando mais esclarecimentos sobre o funcionamento do laboratório São Vicente no hospital e do atendimento aos pacientes do SUS.
“Ministério Público e Câmara são órgãos fiscalizadores. Quem se sentir lesado, entre em contato com o Ministério Público e os vereadores para que possamos apurar os questionamentos. Além do atendimento laboratorial, o requerimento deve abordar também como está funcionando os plantões aos finais de semana para a realização de exames em geral no Hospital São Marcos”, explica Zé Luiz.
“O laboratório São Vicente não é credenciado pelo SUS, mas é pago com recursos do Hospital São Marcos, que por sua vez, recebe repasses governamentais para a realização dos exames de atendimentos de urgência e emergência dos pacientes que procuram o hospital. Para viabilizar o atendimento, o hospital utiliza o Protocolo de Manchester, com a classificação de pulseiras verdes (casos não-emergenciais), amarela (emergência) e vermelha (urgência). A adoção desse método usado em vários países melhorou o serviço e deu prioridade aos casos graves que necessitam de atendimento rápido. De qualquer forma, é necessário esclarecer todas as dúvidas da população. Sugiro que a Comissão de Saúde organize um requerimento solicitando como é o trabalho e sanar todas as dúvidas referentes ao serviço”.
A vereadora ainda propôs que o sistema de classificação seja informatizado, garantindo rapidez e melhoria do atendimento e também que o hospital divulgue quais são os exames de competência de cada um: laboratório São Vicente e SUS.
“Quem decide qual protocolo de atendimento utilizar é o hospital, o que tem que ser discutido são os papéis de cada um. O que for de urgência e emergência, deve ser realizado pelo laboratório, o que não é emergencial, deve ser encaminhado para o SUS. O que tiver fora desse padrão de atendimento, precisa ser apurado”, afirmou Biel da Farmácia.
Evaristo Miguel também participou dos debates: “Se o hospital é para atender urgência e emergência, não precisa de pulseira, pois a triagem do atendimento é realizada por um enfermeiro”, explicou.
Data de Publicação: quarta-feira, 06 de setembro de 2017